Depois de um grande Super Bock Super Rock, parti de caravana com mais cinco javardos (como diria o Manzarra) à descoberta da costa vicentina e do Algarve. À excepção do Mister Gummy e o N-Gummy (para os mais esquecidos, o amigo da minha vida), não sabia o que esperar dos outros três. A verdade é que nos dávamos bem, eles eram uns porreiraços, mas daí a passarmos três semanas a conviver 24h por dia, é muita coisa. A verdade é que não pensei muito nisso e apostei alto. Não me desiludiram.
Entre Alcácer do Sal, Porto Côvo, Vila Nova de Milfontes, Odeceixe, Alvor, Portimão, Albufeira, Vilamoura, cinco príncipes e muita brincadeira, posso dizer que estas estão entre as melhores férias de sempre.
Há homens que realmente estão constantemente a surpreender-nos, e eles não foram excepção. Fui princesa todos os dias, mais que no resto do ano. Recebi miminhos, fui alvo de preocupação e ajuda, tive prioridade em banhos e afins, tive direito a guarda-costas na noite cheia de tubarões e até andei ao colo depois de arrancar um bife do pé. Apesar de ainda estar miserável, quase que me atrevo a dizer que valeu a pena.
Mas para além de princesa, também fui Zé. O Zé não deixou de ser princesa, mas participou em tudo. Fez fintas e remates na bola [mesmo que muitooo ao lado], ficou alegre, avaliou miúdas e riu-se das piadas porcas de gajo. Fui Zé porque em qualquer momento me senti aparte deles. Mas sempre, sempre mais princesa.