quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Só para dizer

Que odeio despedidas.

Sou uma gaja de gajos

Epá, eu gosto de gajos - facto. Fui maria-rapaz até aos 14 anos e sempre tive melhores amigos gajos. Mas não é só isso. Eu gosto de estar rodeada de gajos (cuidado como interpretam isto), gosto de sair com gajos, de comer uns tremoços com gajos, de ir de férias com gajos, de desabafar com gajos... eles descomplicam, não refilam, aventuram-se mais, tratam-me sempre melhor e preocupam-se comigo... porque bem... sou a gaja do grupo. Eles não criam intrigas, não se chateiam com pouco, eles não amuam durante sééééculos e tantas outras coisas mais que eles fazem e não fazem.
Não é que eu não goste de gajas (eu até tenho um "quê" de lesbian), gosto! Tenho amigas gajas (e com elas a situação também difere, claro), mas em muitas coisas, continuo a preferir a companhia dos gajos.

E como já tinha dito, também continuo a preferir ser a gaja entre os gajos. Pá, com um bocadinho de charme e olhinhos de carneiro mal morto, até ao xixi eles vão comigo (pelo menos até à porta, vá).

(e não, não sou a gordinha)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Daquelas coisas em que me apetece mandar pedradas às pessoas

  • A este gajo. Já chegava ser toureiro... mas depois disto, nem comento. Não é preciso, verdade?
  •  A pessoas que adoram mandar bitaites sobre a vida dos outros. "Ai devias fazer assim, devias fazer assado", "Se fosse eu nhenhenhe", "Se calhar era melhor tal e tal", "Ai e depois ela faz isto e aquilo..., não quer não sei quê". Epá, mas quem é que vos perguntou alguma coisa? Raios, eu aceito isso das pessoas que me são mais próximas e daquelas a quem eu peço opinião. Os outros estão caladinhos, que quem sabe da minha vida sou eu. Entendidos?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Se há coisa que me dá alento

são as nossas sextas à noite.
Amendoins, tremoços, ucal, esporadicamente coca-cola e uma tosta mista - ou o croissant no sítio do costume, às tantas da manhã.

Eu e mais três gajos - quatro, às vezes - que durante aquele período de tempo, são todos meus - quer queiram quer não. Eles tentam convencer-me de que sou o Zé, mas acabo sempre a ser a Princesa.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mulher ao volante #2

Na estrada tenho pêlo na benta, mão na anca e um feitio difícil
Não é bonito de se ver mas é só nabos na estrada, que me deixam fora de mim.

(Sim, às vezes também sou naba. Mas é raramente e até cedo passagem muitas vezes, vá, não se queixem) 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Hei-de ter-vos sempre.

Muito agora se fala da síndrome dos 20 anos. Lemos o que salta à vista e identificamo-nos com tudo, tudinho. Continuamos a gostar de sair à noite mas já começamos a apreciar os fins de tarde na esplanada, a pôr a conversa em dia. Selecionamos os amigos e criamos núcleos entre o que antes era uma multidão de conhecidos. As relações ficam mais sérias, o trabalho ocupa mais tempo, os nossos pontos de vista vão ficando mais fincados e a personalidade mais forte. As responsabilidades vão surgindo, pouco a pouco, e nós vamos conhecendo a palavra nostalgia.

Eu aceito tudo, sem olhar para trás, mas nunca diria que os meus núcleos de pessoas importantes já não estavam formados. Mas aos 20 anos, não há quem não cometa erros. Pouco a pouco, enquanto as coisas mudam - as pessoas mudam! - os nosso núcleos vão ficando pequeninos, pequenininhos. Mesmo quando achamos que aquelas pessoas iam estar ali para sempre.

Eu disse que hei-de sempre ter-vos - e alguns hei-de ter mesmo, mesmo que não me queiram - os outros, vou tendo, pelo menos, enquanto quiserem que os tenha.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Conversas de Gomas (e está tudo dito) #5

Nós, a jantar, depois de eu ter partido um copo, deixado cair gelo picado na cozinha e arrancado uma tomada da parede (os dois loucos, portanto).

Ele: - Já vimos este episódio de House.
Eu:  - Não vimos nada, cala-te.
- Já te disse que já vimos! Que teimosa...nhenhenhe....
- Opá, se tu viste eu não vi, deixa-meeeee!
- Eu não vi nenhum sem ti! Nós já vimos, raios! Não te lembras do palhaço?
- Não. Porque não vi. Tu lembras-te proque tu próprio és um PALHAÇO e portanto este é-te familiar. Agora cala-te e deixa-me ver o episódio.
(ele a fingir-se ofendido)

[Resultado: já tinhamos visto. Apercebi-me 5 min depois.]

É triste

Já fui mais vezes à praia em trabalho do que em lazer. Só esta semana.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nós não discutimos por causa de peúgas no chão,

toalhas molhadas em cima da cama, sapatos à entrada, louça por lavar, xixi na tampa da sanita, migalhas no chão ou outras mariquices. Ralhamos a brincar, dividimos tarefas...
ele não abusa de mim e eu abuso dele só de vez em quando.

É ou não é como deve ser? ahah


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Não te preocupes...

normalmente a seguir ao dia em que estou irritada e chatinha e refilo com tudo, vem o dia em que estou feliz e fofinha e só quero abracinhos.

Só faltam umas horas, aguenta lá.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

epá

Hoje sonhei que deste um abraço aquela gaja-ranhosa-que-eu-não-posso-ver-nem-pintada. Prefiro que o Porto seja um Texas.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Hoje sonhei que o Porto era um Texas...

havia assaltos e fogo e tiros e putos loucos (os meus doces devaneios, como sempre).
Quando acordei,
só me lembro de esconder a cara no teu peito e aninhar-me no teu colo.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Já só quero trabalhar.

Há pessoas que davam tudo para passar a vida a estudar. Fazem a licenciatura, tiram o mestrado, seguem para doutoramento... num constante adiar da entrada para o mercado de trabalho, para o mundo das responsabilidades e da independência... principalmente em relação à carteira dos pais.

Em estágio há quatro meses, mas mais a sério neste último mês, eu já só quero trabalhar. Não, não é o deslumbre da novidade. Estou a fazer o que gosto, a lidar com pessoas excepcionais - autênticos exemplos - e a sentir que - agora sim! - estou a aprender muito.

Ninguém disse que um dia não parto para o mestrado. Para o próximo ano, quem sabe... provavelmente não terei outro remédio, verdade?

Mas esta proximidade, esta vontade, este deslumbre esmaga-me o coração. Porque mais dois meses e vou embora como os outros. Fica a experiência e um pau de dois bicos. Gostei muito... gostei tanto que não podia ter mais vontade de trabalhar. Mas depois, mais valia não ter experimentado... afinal agora resta-me resignar com duas opções: o mestrado ou o desemprego.

Siga o mestrado - sempre posso abrir horizontes.

domingo, 29 de abril de 2012