Mostrar mensagens com a etiqueta episódios de goma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta episódios de goma. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Já não se fazem homens assim.

Eu passo a explicar:

Nas férias o meu urso macho (como disse a S* tão bem) prometeu-me um pequeno almoço assim para eu sair de uma birrinha. Eu pensei: "Sim, claro, vais já fazer uma coisinha dessas, estou mesmo a ver". Mas lá desamuei porque a intenção foi boa. 


Não é que o rapaz se levanta no sábado às nove da manhã (milagre!) e se apronta todo para sair. Levanto eu a cabeça meia a dormir meia acordada e diz-me ele: "dorme dorme que já vou para ao pé de ti". Pois nem é tarde nem é cedo, foi tiro e queda outra vez. E volta ele, uma hora depois, a acordar-me com isto tudo, muito bonito, num tabuleiro. Isto tudo mas adaptado, com tudo o que eu preferia, basicamente. (Foi de comer e chorar por mais). 
Mas não satisfeito, vem-se sentar a pé de mim cabisbaixo e a reclamar sozinho, com o copo de sumo de laranja natural na mão. E diz-me ele: "Oh amor, eu sei que era sumo de laranja, mas eu confundi e trouxe toranjas. Não sei se isto sabe muito bem". E não sabia. Mas com tanta fartura, queria eu lá saber do pormenor do sumo de laranja. O homem é que reclamava e reclamava sozinho, com carinha de amuado, porque "tanto trabalho, e não fazia nada direito".

Oh homem, deixa de ser tolo, que eu fiquei toda babada (e cheia que eu sei lá).

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sei que já faço parte da família dele quando...

... todos me tratam pelo diminuitivo fofo do meu nome, todos insistem para que esteja presente nas festas da aldeia dos avós dele (e todos perguntam por mim se não estou). Quando acabam de conhecer outros "novos membros" e ainda assim dizem: "ah, mas não é nada como a Gummy. Ela foi sempre toda despachada". Quando  me dão assim uns abraços e uns mimos repentinos na hora de vir embora. Quando me pedem efectivamente opinião sobre as coisas. Quando não estão com cerimónias à minha frente, mas ainda assim fazem questão que eu me sirva de tudo, que prove do melhor. Quando às vezes já ficam chateados comigo ou me dão na cabeça. Quando tantas outras coisas. Mas essencialmente em situações destas:

Vizinha da Avó do Mr. Gummy - Ohh, que liiindo casalinho! Já são os seus netinhos ?
Avó do Mr. Gummy - Nãão, é o meu neto e a namorada! Quer dizer, são os meus netos são, ela agora é minha neta, porque ela quer-se vir a casar com ele.

E é isto. Ou quase. Ahah



sábado, 27 de agosto de 2011

O meu namorado é altamente.

E nem é só porque me ofereceu esta pérolazinha, está claro.


E ele agora refila: Interesseira!
O quê? Mulher, meu menino, mulher :b

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os ranhosos do ciso.

Depois de ter tirado um, fez hoje um ano, o Mr. Gummy foi tirar outro (é complicado porque teve de ser por cirurgia). Desta vez está muito menos mimalho. Ainda usa os olhinhos caramelo, a cara de quem está a morrer e a bochecha inchada para conseguir mimos extras, mas já não se queixa da overdose de nestum e raramente diz um "ai".
O meu Mr. Gummy está um homem.
(Mas não cresças muito, continuo a gostar muito de tratar de ti.)


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A melhor forma de dizer: eu amo-te.

Há uns dias estava Mr. Gummy a torcer o nariz a um corneto de chocolate:
- Gosto muito disto, mas detesto as amêndoas. Queres?

Eu, como boa namorada que sou, comi-lhe os pedacinhos de amêndoa todos sem quase trincar o chocolate (sim, é a minha parte favorita).

O Mr. Gummy atraca-se doido ao chocolate e suspira, todo lambuzado:
- Adoro ter alguém que me coma as amêndoas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Life stories #3

Quando vou levar o meu irmão à escola, agora que estou de férias, lembro-me da altura em que era eu que para lá ia. Lembro-me que todos os dias de manhã, até mais ou menos aos meus 15 anos, entrava no recinto com um friozinho na barriga, um nervoso miudinho que nunca consegui explicar. Não sei se era a ansiedade de um novo dia e do que isso podia implicar, se era a espera das surpresas que poderiam surgir, se era um medo qualquer reprimido que algo corresse mal. Não sei, só sei que ia nervosa (e isto agravava quando levava um outfit novo, atenção :b).
Acalmava-me assim que via rostos conhecidos que sorriam para mim. E esquecia. Nunca fui uma rapariga muito insegura, excepto todos os dias durante 5 minutos, depois de entrar pelo portão da escola até acabar de atravessar o átrio.
Aos 15 anos, passou. Ia nervosa mas por outra coisa, completamente explicável - o Mr. Gummy. E isso sim, era ansiedade. Mas passava assim que o via a ele, tão imediato quanto o seu sorriso quando me via a mim.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ano Novo, Casa Nova #3

No IKEA a comprar mobília nova, Miss e Mr Gummy vagueiam por corredores intermináveis de inúmeras opções de quartos, e cozinhas e salas e coisas que tais acompanhados dos sogrinhos.
- Ah, mas esta cor é assim, e aquela assado.
- Ai, mas essa não gosto.
- Ai mas aquela é feia.
- Ai mas aquela é grande.
- Ahh, essa não credo!
- Ah, mas que raio de formato.
- Ui, nem pensar!
- Olha essa... ah mas tem ali aquilo.

Isto, muito resumido.

Miss Gummy decide abster-se por 5 minutos que sejam da discussão e saltita de exposição em exposição, dando preferência àquelas soluções de espaço de T0's fantásticos que eles lá têm (uma vez que é precisamente a nossa situação e tiramos de lá belas ideias).
Entra num fantástico, relaxa no sofá, espreita a casa de banho, ajeita-se ao espelho. ("Beeeem, sinto-me em casa" - Juro que pensei isto.)
Chama o Mr. Gummy e mostra-lhe aquela que podia ser a nova casa.
- Oh diz lá, não é gira? E tens de ver esta lavandaria! Wow, como é que arranjaram espaço para uma lavandaria! E a cozinha? Adorooo. (isto enquanto rodopia pela casa toda).
- Sim, realmente é giro (e aloja-se na sala).

Miss Gummy continua a rodopiar, volta à sala e vê um senhor a experimentar o sofá da sala, mesmo junto a Mr. Gummy. E dispara com todo o poder das suas cordas vocais com um sorriso melicodoce que saltitou do Mr. Gummy para o dito senhor:
- Amor, não sabia que tínhamos visitas!

Demasiado realista para o homem ter levado a sério. Mas eu continuei a minha fantasia. Aiiii que tensão que me soltou. Ahahaha :b


PS: E sim, trouxemos o quarto que nós queriamos. Love it!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Prometo que da próxima não acontece.

Meninas desta extensa blogosfera, revoltem-se e venha em minha defesa. O Mr. Gummy diz que não me volta a deixar jantar na cama, quentinha. Recusa-se a voltar a trazer-me ou a deixar-me trazer o que quer que for para comer aqui. Isto, porque de vez em quando (juro que não são muitas vezes e só mesmo quando pode ser) me apetece comer com ele na caminha, enrolados numa mantinha, a ver uma boa série  e da última vez... bem, er... não correu muito bem.
Depois de ter feito uma massa chinesa de ir aos céus, (sim, não usei mesmo massa chinesa - prefiro assim)

decidi levá-la comigo para a caminha. Enchi a massinha de molho de soja. Preparava-me para atacá-la e Mr. Gummy chama-me para me perguntar uma coisa qualquer. Eu viro-me para lhe responder e espeto com a massa toda no lençol, que ficou banhado de molho de soja, assim como a cobertura do colchão e o próprio colchão. Lixei-me e lixei-me bem que deixei a massa a arrefecer enquanto limpava a porcaria toda e fazia a cama de lavado. E ainda assim, depois do castigo, (e quase que posso dizer que a culpa foi dele que me distraiu) ele continua a dizer que não me deixa voltar a fazer um banquete romano e que se tenho frio, que coma agasalhada. Pois então, deixa dizer-te que TU NÃO MANDAS.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Isto já não é pouco sorte, isto é macabro!

Ora bem, isto começa bem. Mas acaba mal. 
Ontem tive, como sempre, o meu dia livre. A minha santa (ou quase) quarta-feira! 
Normalmente, com este tempo frio e chuvoso, deixo-me estar debaixo das cobertinhas. Com o pijaminha e meinhas nos pés a pôr os trabalhos e o estudo em dia, a ver televisão, a descansar e quem sabe, comer umas bolachinhas.

Ontem tinha o dia todo programado para ser exactamente assim. Uma delícia.
Opá, convinha ir á aula de código (sim, Miss Gummy Maria já começou a tirar a carta!! *a surpresa, o delírio, a euforia*!) no entanto, estava tão bem, tão quentinha que pronto, lá se foi a aula.
Só mesmo Mr. Gummy (que tam,bém tem o dia livre - yeeey) para tirar esta miúda preguiçosa de casa. "Ah e tal quero ir comprar não sei o quê, temos de ir a uma loja na Ribeira".
"O quêêêê? Nããããão... Oh, ainda por cima para a Ribeira!!"

Mas pronto, o rapaz lá me convenceu. faço muito sacrifício, penso na aula que foi à vida e lá saimos de casa.
Vamos nós todos contentes a descer dos clérigos à Ribeira, por aquela rua íngreme e cheia de pessoas da Ribeira (!!) e o Sr. Gummy repara num edifício.
"Ai que giro, que fantástico, olha para aquilo. Quem bem aproveitado. Já viste? mantiveram a fachada e não sei quê não sei quê!" (Como se ele fosse muito arquitecto -.-)
Miss Gummy olha para o edifício depois da GRANDE insistência do senhor seu namorado.

É que NEM IMAGINAM o que aconteceu depois.

Distraidinha de todo, continuo a descer a rua e PUMBA.
Espeto-me contra um destes, que estavam à porta de um loja (daquelas dos 300 e não sei quê):

Mas é que foi assim - em seco, sem aviso, com a força toda. Como se não houvesse amanhã.
Quase que me cego nas folhas, fico com os joelhos doridos, e o raio do vaso estilhaçado em mil pedaços no meio do chão. 
Vejo a mulher a espreitar pela montra e penso duas vezes. "Fujo ou não fujo? Fujo ou não fujo?".
Olho para o Mr. Gummy e ele lá está, bloqueado e ainda de boca aberta.
Dou o primeiro passo daquela que podia ser uma corrida desenfreada Ribeira abaixo, mas páro. A mulher sai pela porta e diz:
"OH MENINAAAA, ai que me partiu o vasooo. E agora qué que eu vou dizer ao patrôn?"
"Olhe pois foi, mas não foi por mal. Peço imensa desculpa, mas vinha a olhar para o edifício e nem vi o vaso".
"Oh menina, mas e agora? Que vamos fazer agora? Num sei!"
"Olhe, pois, nem eu".
"Pooois menina, mas é que quando a gente parte, a gente paga. É que o patrôn, pronto. Qué que digo ao patrôn?"
"Não, sei. Diga que foi o vento".
"O vento... não, não pode ser o vento! OH MINAAAA..!"
E vem a Mina, aparentemente a outra funcionária do estabelecimento.
"Qué que foi melher?"
"Olha Mina,  foi esta menina que foi contra o vaso".
"O quê, oh valha-me deus, mas o vaso é pesado menina! Não está a ver? E estava cheio de areia. Ai meu deus mas como é que isso foi cair? É maluca, pôs isso ao chão porquê?"
"Olhe, não foi por mal, não é? Que ele é pesado sei eu, bem vi. Mas não o vi, vinha distraída".
"Poisss, mas e agora? Temos de ver o que vamos fazer. Oh melher, cola-se!"
"Quê melher? Isto está tudo em cacos, olha para isto".
E é neste momento em que Miss Gummy pensa muito sinceramente: "Se me tentam obrigar a pagar esta coisa velha, é desta que fujo mesmo" 
(...)
E prenderam-me ali mais meia horinha só para no fim dizerem:
"Pronto, menina, olhe vá-se embora que eu digo ao patrão que não vi nada. Né Mina?"


Escapuli-me a sete pés, e agora juro que só uso o passeio do outro lado da rua.

Edit: devo dizer que sou alvo de chacota do Mr. Gummy, e aposto que não fica por aqui. Cada vez que se lembra, assim do nada e sem razão, desprega-se às gargalhadas. DANADO, a culpa é TUA!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Homens! Ou como a TPM torna as mulheres possessivas.

Miss Gummy - Estava aqui a pensar. Não sei em que é que os pais do N-Gummy trabalham.

(e por N-Gummy entenda-se o meu melhor amigo, que faz parte da família (daí o Gummy) e não, não é nenhum rapper. Mas foi a única maneira que arranjei de o tratar sem ser sempre por melhor amigo. É chato). 

Mr. Gummy - O pai dele é enfermeiro.
Miss Gummy - Cala-te. Não é nada.
Mr. Gummy - É é.
Miss Gummy - Ele é o meu melhor amigo, eu é que sei. Se eu não sei, tu também não! AHAHA
Mr. Gummy - Tábem, como querias então.

Minutos mais tarde.

Miss Gummy - Olha lá. em que é que os teu pais trabalham?
N-Gummy - Ói? Porquê? xD
Miss Gummy - Porque me lembrei e porque o Mr. Gummy disse que o teu pai era enfermeiro e eu disse que ele era parvo.
N-Gummy - AHAHAHA! Mas o meu pai é mesmo enfermeiro xD


TASSE ENTÃO, conta-lhe coisas a ele e a mim NÃO! :O
E ainda te ris. Pff.

sábado, 23 de outubro de 2010

Um dia desta semana, ao jantar.

Miss Gummy com TPM no auge.
Mr. Gummy com vontade fremente de espicaçar a irritação pré-mestrual de Miss Gummy.

- Nhenhenhenhenhe e nhenhe e nhenhe.
(juro que não me lembro o que ele estava a papaguear mas estava a irritar-me profundamente)

Miss Gummy faz um ar ameaçador. Mr. Gummy faz ainda pior.
- Nhenhenhenhe!!

Miss Gummy agarra violentamente no pacote das batatas e aperta com  fúria de loba.
PUM.
Rebenta o pacote.
Espalha batatas por todo o lado, suja a toalha e o chão e tudo.

Mr Gummy - AHAHA, olha só para o que fizeste! És mesmo maluca. Sujaste tudo.
Miss Gummy - Foi para ver se parava essa tua diarreira mental, porque estava prestes a sujar mais que isto. Com as tuas vísceras. 


terça-feira, 5 de outubro de 2010

E se não fosse a mim, não acontecia.

Ora bem, no último post eu estava preocupada com o facto de existir a hipótese de ter de fazer o caminho da estação para casa à chuva com as malas todas do fim de semana certo? Pois, e acreditem, eu achava mesmo que era o pior que me podia acontecer. Mas parece que não.

O que se passou foi que Miss Gummy, sem vontade nenhuma de sair com a chuva atrasou-se imeeeenso para o comboio. (Ah e tal, pode ser que tenha sorte e por milagre da Virgem, arranje boleia). Este, foi o primeiro erro.

Obviamente que não aconteceu milagre nenhum e eu tive que sair que me lixei. E durante a viagem de carro até á estação ainda tive de ouvir o Mr. Gummy a dar-me na cabeça porque não me despachei e agora ia perder o comboio e nhenhenhe.

Depois, visto que fui a falar com ele durante a viagem, não guardei o telemóvel na mala mas sim no bolso (da camisola!!). Este foi o segundo erro (e digamos, o mais estúpido).

Quando chego à estação, Mr. Gummy obriga-me a correr, carregadíssima e completamente aluada, já a ouvir os barulhinhos das portas a fechar, o comboio a aquecer e o raio da mulher do altifalante a anunciar que o comboio ia partir. Terceiro erro!

E como três foi a conta que Deus fez, correu mal. Gummy Maria ia desenfreada a preparar-se para um salto acrobático do comboio para a plataforma, com o Mr. Gummy a assegurar-se que a porta não ia fechar, quando... ACONTECEU

O bendito telemóvel saltou-me disparado do bolso e, com a pontaria fantástica que eu tenho, escorregou pela ranhura entre o comboio e a plataforma.
Miss Gummy congela, Mr. Gummy congela.
Mr. Gummy acorda e grita: O COMBOIO VAI PARTIR!
Miss Gummy desespera: NÃÃÃO, sai sai sai!
E Mr. Gummy saiu, direitinho à sua donzela.
Mas Miss Gummy voltou a pensar: Epá, caga, o telemóvel é da idade da pedra, mais velho que o caraças. Deixa-o.
E agora podia dizer que o deixei e fui, sogadita, no comboio. Ou que o meu espírito guerreiro falou mais forte e eu não fui, porque não se deixa nada para trás (ou ninguém, o que for!). Mas não.
Lembrei-me só dos preciosos contactos que lá tinha e derreti. Fiquei para trás, que nem uma derrotada a vê-lo partir. A boa notícia, mesmo ficando horas à espera de outro comboio numa estação mais fria que eu sei lá, foi que recuperei o telemóvel (não que algum segurança ou assim me ajudasse) são e salvo. Quer dizer, mais ou menos. Não tenho tecla do zero e as sms vão todas sem espaços. Mas com esforço, lá se percebe. 

sábado, 2 de outubro de 2010

Os homens são como os morcegos,

com a cabeça no lugar do rabo e o rabo no lugar da cabeça.
E cegos, cegos, cegos.

Eu não acredito que vossa excelência esteve comigo depois de eu ter cortado DOIS PALMOS de cabelo, e não notou. É que nem um frazir de sobrancelhas de "ah, está aqui qualquer coisa diferente", nem um piscar de olhos, nem um segundo olhar de "só para ter a certeza que está tudo no sítio". Nada. Nadica. Rien.




terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quase que vale a pena.

É mesmo bom acordar com uma carga de gripe que faz doer cada osso e articulação do nosso corpo, não é? E acabar o dia com o nariz mais inchado que uma batata e mais vermelho que nunca. E sentir os olhos pesados e a lacrimejar e sentirmo-nos feínhas feínhas, com aquelas caras amareladas de doentes epidémicas e a desfalecer.
Um must. 
Só não me queixo porque quando chego a casa, tenho alguém que me diz:
- Vá amor, assim não estás bem. Toma o comprimido, veste o pijama e vai deitar-te que já te levo o jantar e um cházinho para ficares melhor.

domingo, 26 de setembro de 2010

Estás tan-tan de todo.

Miss Gummy está a fazer a cama.
- Mr. Gummy, ajeita-me aí esse lado do lençol, por favor.
E o Mr. Gummy faz uma qualquer coisa estranha que foi tudo menos ajeitar o lençol.

- Mr. Gummy, chega-me aí essa garrafa de água que está atrás de ti.
Olha para todos os lados, inclusive para onde estava a garrafa, e nada.
- Mr. Gummy, está mesmo aí, à tua frente na prateleira!
- Hã? Não tá aqui.. aaah, aqui!
E nada de me dar a garrafa.
- Mr. Gummy, a garrafa!
- Ah pois.

- Ouve, tu estás tan-tan de todo, hoje.
- Não estou nada! Lá estás tu com essas coisas.
- Ai estás estás! Poças...
- Oh pronto, está bem! -.-

Passado hum.. 15 minutos vá.

- Miss Gummy, as minhas chaves?
- Não sei, não as vi.
- Como é que nãs as viste? Só podes ter sido tu a mexer. Eu pousei-as quando cheguei e já não estão aqui.
- Já te disse que não lhes mexi! Ai. Mas também, tan-tan como estás nem as tiraste da porta.

Mr. Gummy fica completamente furioso comigo e resmunga  e refila, e berra aos sete diabos que eu é que estou tan-tan.

5 minutos depois, e tudo revirado à procura das chaves, ouço o barulho da porta. (Pensamento imediato: Não posso, queres ver que estavam mesmo na porta? :O)

- Então, as chaves? Onde é que estavam?
- Errr...
- Pois, na PORTA! Nem precisas dizer nada.. Tan-tan!

E como eu adoro ter razão :b

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

E a surpresa cá está, directamente do Mr. Gummy :b

NOTA da Miss Gummy: Pois é meninas, um textinho do meu Mr. Gummy, escrito aqui para o cantinho :) Não tenho nada a ver com o que aí vem :b
____
Antes de começar devo avisar que não tenho jeito para escrever, e que esta é a minha primeira experiência num blog.

Há um tempo atrás Miss Gummy comunicou-me que eu dia 23 de Setembro iria ter que fazer um post no seu blog, e logo me surgiu a primeira dúvida: Sobre o quê?. Sim, porque nem adiantava dizer que não queria, porque a Miss Gummy consegue ser muito original (nas maldades) quando eu não lhe faço a vontade.

Assim sendo, pensei em falar do tempo.

Mr e Miss Gummy estão juntos há mais de 4 anos, e há quem diga que é muito tempo. Para algumas coisas é verdade sim, como para todas as coisas que Miss Gummy não sabe fazer sem mim, ou simplesmente espera que seja eu a fazer, coisas tais como fechar o gás, fechar as janelas e portas e apagar todas as luzes antes de sair de casa... Coisas insignificantes ao pé do que Miss Gummy faz por mim, como fazer-me feliz.

No entanto todos os dias nos conhecemos melhor e descobrimos mais coisas um do outro, muitas delas das coisas mais simples de imaginar, de modo que me pergunto... será que é muito tempo?

Não consigo chegar a uma conclusão, apenas sei que espero que seja pouco ao pé de todo o tempo que iremos passar juntos.



E aqui fica uma música para a minha Miss Gummy,

Segui-te na estrada
Cantei-te para nada
Fiz montes e vales em busca de ti
Encontrei-me às portas da Morte
De tanto vergar, de tanto insistir
E, no mar, mil virgens à espera gritaram meu nome
Eu não respondi!

Sonhei que era cego
No bico de um prego
E quando acordei fui chorar escondido
Quem for Rei, virá num cruzeiro
Se eu quis ser rei foi para sê-lo contigo
Quando o Sol girar, e o Céu afundar
Ouvirás, finalmente, o que eu digo

Dei o teu retrato ao genro de um sapo
Herdei comprimidos para adormecer
Ah, e rezei à Santa Fortuna
À Deusa das Tréguas do meu querer
E a Verdade roubou um bote
De casco partido para ir morrer

A Jurisprudência
Leu-me a sentença:
Eu fora detido por parecer diferente
E morar na casca de um ovo
Sem ter cabido na cova de um dente
Quando eu quis falar ela pôs-se a andar
Tal o medo de ficar doente

Até que a Mãe-Feia
Me deu a ideia
De partir para a Guerra Santa do Sul
Ah, e talvez aí avistasse
Nalguma burka o teu olho azul
Só que o Vento ouviu no deserto
Que alguém andava perto e não eras tu...

Mr. GummyBear

Isto só a mim (com momento feminino q.b.).

Está uma pessoa muito entretida a tratar das suas unhas e a remover com acetona o Ternura (pouca cor e demasiado brilho) para experimentar o Ironia (bem giro, por sinal), quando o cachorro se mete a dificultar a operação aos pulinhos e saltinhos.

Bem, a isso eu sobrevivi. Toda contente por não ter feito asneiras, pouso muito calmamente a acetona na mesinha de cabeceira.
E com tanto cuidado, entornei o raio do frasco por cima de tudo o que lá estava. E quando achava que o pior era ter molhado tudo, descobri que a minha pobre acetona (que só me custou um euro e cheira bem como tudo) afinal é mesmo eficaz, porque me arrancou não só o verniz das unhas como o verniz da mesinha de cabeceira toda. Ah pois é minhas queridas. Está bonita está. Olhem-me para isto.


Resultado: olhinhos de carneirinho para o Mr. Gummy não refilar e um paninho em cima todo bonitinho para não parecer tão mau.


PS: não esquecer da surpresa de logo :)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E a primeira, é a da Bomboca.

Ora bem, vamos começar pelo início. E portanto, pela pergunta da Bomboca, que quer que eu lhe conte um acontecimento que tenha marcado a minha infância.
Eu poderia contar inúmeros episódios que contribuíram para aquilo que sou hoje. Mas vou contar aquele que me veio imediatamente à cabeça quando li esta pergunta e que ainda hoje me afecta bastante. Não é bem um episódio, mas uma situação que me criou um dos meus hábitos mais regulares. Bem, e é giro :b Aconteceu tinha eu uns 5 anos.

O que se passa é que eu era uma criança muito impaciente e com elevada actividade cerebral (hum-hum) e portanto, a hora de dormir era para mim um martírio. Até já falei disto aqui.
E aqui a fofinha da criança, fazia verdadeiros filmes. Recordo-me de uma situação em que a minha pobre avó deitou-me na cama, empunhou a colher-de-pau (com que nunca me batia mas enfim, tinha de me controlar de alguma maneira) e disse: GUMMY BEAR MARIA! SE TU HOJE NÃO TE DEITAS E DORMES JÁ, NEM SABES O QUE TE FAÇO! PASSA PARA CÁ O LIVRO!
E isto, porque aqui a menina levava livros que escondia debaixo da almofada e portanto não dormia nada, passava o tempo caladinha que nem um rato a dormir.

Mas nesse dia, eu estava de rabo virado para a lua e aquilo correu mal. Menina Gummy dá um salto da cama fora, escapa-se às mãos e à colher-de-pau e vai à janela berrar para a vizinhança ouvir: SOCORRO, CHAMEM A POLÍCIA! ESTÃO A MATAR-ME! SOCORROOO!
Estão a imaginar isto numa aldeia não estão? Pois.
A minha avó coitada, ficou entre risos e pasmo a olhar para mim, incrédula.
E sim, dessa vez levei com a colher de pau.
A solução encontrada pelos meus pais, foi (TODAS AS NOITES!) levarem-me a dar uma volta de carro (sim, aquele que tem motor, não é o carrinho) pela aldeia.
Epá, não sei porquê, mas aquilo tinha um efeito mágico. Era tiro e queda.
E assim foi.
E hoje, aqui a senhora, entra num carro e 5 minutos depois, aterra. De boquinha aberta e ababar, como se quer. Principalmente quando sabe que são viagens mais longas (tipo de 20 min, 'tão a ver?). Pois, nunca sabe caminhos para lado nenhum, nunca vê paisagens nenhumas... e é gozada por toda a gente. É castigo, minha gente, é castigo.


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Teorias duvidosas de Miss GummyBear #1

Meu amor, tu não és o campeão do UNO. Eu até nem me importava que fosses, mas na verdade esse título é meu. Em confronto directo, e como quem diz, quando só jogamos os dois, tu és bom. E ganhas-me, é um facto. Mas quando estamos em grupo, quem ganha ao grupo sou eu. E tu perdes :o portanto, e depois da apresentação dos factos, a conclusão é que eu sou a maior.
E porquê? Recorramos a analogias. Ora vejamos... Se nós fossemos animais, e imagina - tu um leão e eu um escaravelho. Em confronto directo, tu davas-me coça. Mas se tivesses doentinho ou distraído com outros leõezinhos, era eu que te ia lá dar um bicada e fugia a voar. Quem ganha sou eu. Estás no fundo da minha cadeia alimentar. AHAHA :b