Agora, Sweet Moments, continuo a ser o "freak-show" da aldeia, como refere (e tão bem) o MR Pereira. Mas agora, com muita pena minha, a faculdade impede-me de ficar tanto tempo quanto gostaria, a adultice impede-me de sair tantas vezes para andar de bicicleta e correr pelos jardins (e por isso saio menos de casa e consequentemente cruzo-me com menos amigos desse tempo) e mesmo quando saio para arejar com a avó ou ir até ao único café que existe beber o desejado pingo (ou garoto) não os vejo mais.
Muitos são também eles exóticos porque já foram para outras paragens e as nossas visitas raramente se cruzam no tempo e no espaço. Elas cresceram e agora não passam mais tempo à varanda a ver quem passa, ou no parque a namoriscar. Agora ouço-as muitas vezes a chegar a casa já noitinha dos empregos, e fecham-se até saírem de madrugada a cuidar do jantar e dos maridos e dos bébés que entretanto chegaram cedo (nas aldeias é costume).
E eles são os únicos que vão olhando pelo canto do olho enquanto bebem a cerveja no balcão do café, mas já não interpelam nem brincam. Elas não gostam que eles "me dêem conversa". E já nem sequer temos a desculpa de sermos crianças.
Também vivo numa aldeia desse género e quando saí para a faculdade notei isso. Acho que isso acontece um pouco por todas :p
ResponderEliminarBeijinhos *
Não deixa de ser estranho, a partir de determinada altura, as pessoas com quem brincávamos nos tempos da primária já não se darem connosco porque simplesmente "seguiram em frente", fizeram a sua vida, criaram o seu grupo de amigos e agora, quando nos vêem, apenas nos cumprimentam com um "Bom dia" ou "Boa tarde" educados mas a despacharem...
ResponderEliminarA mim faz-me confusão... Mas aprendi a viver com isso, eventualmente!
Beijo
Crescer é isso mesmo, e eu sempre vivi em lisboa e continuo no mesmo sitio e simplesmente as pessoas é que foram todas.
ResponderEliminarE as velhotas já nem me olham com o mesmo ar, apenas porque cresci.
beijinhooo gummy :P
viver numa aldeia acaba por exigir muita técnica. Quando fui votar até tive medo, senti-me uma estranha, com gente que conheco praí desde a pre!
ResponderEliminarTens de ir com calma, mocinha, calma....
ResponderEliminarMesmo! É estranho voltar à aldeia onde costumava passar os meus Verões, rodeada de amigos que lá se encontravam de férias também, e não ver ninguém, ou ver e sumir-se a voz e o pensamento num vão "olá"... nostalgia! By the way, adorei o teu blog. | Kiss
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